março 19, 2009

Meu novo endereço .com.br

outubro 20, 2008

Olá para quem quer que aqui chegue.

Esse blog teve apenas alguns posts e é provável que não tenha muitas coisas novas por aqui…

Agora tenho um novo endereço: www.agaelebe.com.br

Ainda estou trabalhando para deixar este novo blog redondo. Faltam muitas coisas. Mas lá eu espero escrever com mais freqüência: uma vez por semana ou, na pior das hipóteses, mensalmente. Já tem algums posts por lá.

É só!

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Páscoa de 2008: 23 de março

fevereiro 23, 2008

Se não me engano a páscoa já está próxima. Já é hora de pensar com quais chocolates em forma de ovo você irá se empanturrar. A variedade é cada vez maior e os supermercados já estão abarrotados de ovos. Os preços variam bastante. Para quem quer só comer chocolate é mais econômico comprar uma barra.
Já para os que querem algo diferente dos chocolates vendidos no supermercado, aqui está minha alternativa: os ovos artesanais.
Com alguns sabores (recheios) que você não encontrará nas lojas. Além dos ovos trufados há também ovos com sorvete (sorvetados).
Pelos preços compensa pedir os ovos de 350g/500g. Os de 1kg saem um pouco mais barato, mas é preciso uma grande família para tanto chocolate, caso você não queira ficar com uma bela dor de barriga!

Para dar uma olhada na tabela dos preços e ver como fazer sua encomenda entre nesse site: www.yamaa.com.br/ovos . Para quem não é do ABC ou SP, recomendo procurar seu revendedor de ovos caseiros preferido e sugerir alguns sabores novos!

Para a maioria das pessoas, a sensação de se assistir um filme no cinema é insubstituível. A tela sempre é maior que sua TV em casa, mesmo se você tem um plasma ou LCD de 42 ou mais polegadas. O som também não costuma deixar a desejar. Em relação ao conforto, acho que o aconchego da casa dificilmente ganha do cinema. Eu visito um cinema esporadicamente , e, depois de ter terminado a faculdade, minhas idas diminuíram mais ainda. Agora que estou fazendo mestrado, terei a chance de pagar meia novamente, mas até hoje não tenho carteirinha e nem fui atrás de um documento que eu pudesse usar para provar que sou estudante. Há 6 anos atrás, pagando meia entrada, eu gastava em torno de 5 reais. Hoje os preços beiram os 20 reais. Mas não sei se o que me fez ir menos ao cinema foi o preço, ou o advento das redes P2P. Nunca fui muito de alugar filmes em locadora e não me lembro de ter alugado nenhum filme em DVD para ver em casa. Outra coisa que pode ter me afastado do cinema são os <<canais de filme da TV a cabo. Por um bom tempo tive HBO em casa, antes de cobrarem um preço prêmio pelo canal.

Lembro-me dos primeiros filmes que vi no cinema, no finado Best Shopping. Acredito que o primeiro foi um dos “Ursinhos Carinhosos”, eu devia ser bem pequeno. Lembro-me também do “Batman”. Num dos últimos filmes que vi lá, nem me lembro qual era, o cinema estava completamente vazio, talvez se contasse 5 pessoas. Antes do cinema fechar, ele passou por vários meses seguidos o filme Titanic, que me lembra outra história. Lembro-me de ter visto Titanic num antigo cinema em Patos de Minas, que mais lembrava um teatro, com mais de 500 lugares. Anos depois esse cinema sofreria um incêndio, para nunca mais voltar. Numa outra ocasião, acredito que em 2000, ou 2001, fui ao cinema com uns amigos. O filme era Beleza Americana, sugerido por mim. Não foram todos que gostaram, achei que valeu a pena. Compramos os ingressos com antecedência. Eu fiquei brincando com a minha entrada. O código de barra ficou danificado e não consegui entrar. Não aceitaram minha explicação e paguei 2 entradas.

São várias histórias e lembranças que o cinema me trazem, apesar de não conseguir lembrar de todos os filmes, lugares e datas. Por volta de 2002, não sei ao certo porque, comecei a guardar os papéis da entrada do cinema. Fui guardando cada um deles e, certo dia do ano passado, resolvi juntá-los e dar uma olhada em tudo. No total foram 32 papéizinhos. Nesse intervalo de tempo lembro-me de apenas quatro filmes que vi e que não guardei o papel. Acho que em novembro do ano passado. Então são 36 filmes num intervalo de 6 anos, uma média de 6 filmes por ano. Vi alguns muito bons, outros médios e alguns bem fracos. Fui com amigos, para conhecer pessoas da internet (cinema não é uma boa idéia para primeiros encontros) e em uma ou outra ocasião fui sozinho mesmo. Ir sozinho ao cinema é algo que parece bem estranho, cinema é algo social, que não se faz só. Estando assistindo um bom filme, você nem lembrará disso. Foi assim quando vi o Piratas do Caribe e o Homem Aranha 3. O meu segundo encontro com minha namorida querida, quando tudo começou, foi para ver Jogos Mortais. E o último filme que vi com ela, no final do ano passado, foi Jogos Mortais, desta vez, o IV.

Depois de muito papo, aí está a lista com os filmes que vi, horários, cinemas, quanto paguei e se foi meia ou não. Os filmes sem informação são os que me lembro de ter visto e não guardei o papel.

Filme Data Horário Rede Local Sala Custo Meia?
8 Mile – Rua das Ilusões 21/3/2002 21:00 Cinemark Extra Anchieta 9 5,5 Sim
A Era do Gelo 13/4/2002 17:15 Play Arte Metrópole 3 6 Sim
Homem Aranha 7/6/2002 19:10 Cinemark Extra Anchieta 9 6 Sim
O Senhor dos Anéis:As Duas Torres 28/12/2002 15:40 Cinemark Extra Anchieta 9 4,5 Sim
007 – Um Novo Dia Para Morrer 12/1/2003 16:00 Cinemark Extra Anchieta 9 4,5 Sim
Prenda-me se for capaz 22/2/2003 18:00 Cinemark Extra Anchieta 9 5,5 Sim
Carandiru 1/6/2003 18:35 Play Arte Metrópole 2 5 Sim
Piratas do Caribe: A maldição do Pérola Negra 30/9/2003 19:20 Cinemark Extra Anchieta 9 3,5 Sim
Matrix Revolutions 8/11/2003 12:20 Cinemark Extra Anchieta 9 6 Sim
Casseta & Planeta: A Taça do Mundo É Nossa 25/11/2003 19:30 Cinemark Extra Anchieta 9 5 Sim
SWAT 9/12/2003 21:10 Cinemark Extra Anchieta 9 5 Sim
O senhor dos Anéis: O Retorno do Rei 27/12/2003 19:00 Cinemark Extra Anchieta 9 6 Sim
Mestre dos Mares 18/2/2004 17:30 Cinemark Extra Anchieta 9 4 Sim
O Último Samurai 21/2/2004 15:00 Cinemark ABC Plaza 10 5 Sim
Van Helsing 15/5/2004 16:40 Cinearte Morumbi 4 6,5 Sim
Spartan 20/11/2004 17:05 Cinemark ABC Plaza 10 6,5 Sim
Os Incríveis 28/12/2004 14:30 Cinemark ABC Plaza 10 4,5 Sim
Closer – Perto de mais              
Jogos Mortais 12/2/2005 19:00 Play Arte Shopping ABC 5 6,5 Sim
O Aviador 27/2/2005 17:15 Play Arte Shopping ABC 1 6,5 Sim
Robôs (dublado) 20/3/2005 17:30 Play Arte Shopping ABC 2 6,5 Sim
Cruzada 7/5/2005 21:30 Cinemark Extra Anchieta 4 6,5 Sim
Star Wars III 20/5/2005 17:10 Cinemark Extra Anchieta 5 6,5 Sim
O Guia do Mochileiro das Galáxias 4/6/2005 20:05 Cinemark ABC Plaza 6 6,5 Sim
Batman Begins              
A Ilha 28/8/2005 19:30 Cinemark ABC Plaza 2 13 Não
A noiva e o Cadáver 23/10/2005 15:20 Play Arte Shopping ABC 1 6 Sim
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkhaban 2/12/2005 19:10 Cinemark Extra Anchieta 6 7 Sim
A Marcha dos Pinguins 19/1/2006 18:50 Cinemark Market Place 1 7,5 Sim
Anjos da Noite 25/3/2006 21:10 Cinemark ABC Plaza 6 7 Sim
A Era do Gelo 2 1/4/2006 21:00 Cinemark ABC Plaza 5 7 Sim
Jogos Mortais 3 18/11/2006 22:00 Cinemark Extra Anchieta 6 14 Não
Babel              
Homem Aranha 3 5/5/2007 15:10 Cineco Unicentro 7 10 Não
O Ultimato Bourne 24/8/2007 23:20 Cinemark Central Plaza 10 15 Não
Jogos Mortais IV              
Cloverfield – Monstro 13/02/2008 22:00 Cinemark Extra Anchieta 4 5,50 Sim

E alguns números:

  • Gastos: quase 250 reais
  • Cinema que mais fui: Cinemark Extra Anchieta (em especial a sala 9)
  • Anos em que mais fui ao cinema: 2005 (11 vezes) e 2003 (8 vezes)
  • Anos que menos fui ao cinem: 2002, 2006 2007 (4 vezes) e 2004 (5 vezes)

E , por último, aí vai uma figura com as entradas do cinema, só tem uma aí que é de um filme que não vi (clique na imagem para vê-la maior):

Entradas de cinema 2002-2007

Atualização:
Primeiro filme que vi em 2008: Cloverfield – Monstro. Bom filme!

Depois de quase 3 meses de escrever o artigo que me fez ganhar o livro “Repensando a Web com Rails”, resolvi escrever algo mais. Ainda não tenho o bom costume de pelo menos semanalmente passar por aqui, assuntos para discutir não me faltam, conhecimento sim… Bastante.

Pois bem, até hoje não terminei de ler o livro sobre Rails! Tenho algumas explicações para isso. Na pressa de aprender Rails, acho que tinha deixado a linguagem um pouco para trás… Mas voltei atrás. No meu aniversário, 31 de maio, ganhei um vale presente da Saraiva no valor de 50 reais. No horário do almoço do trabalho passei na loja e encontrei lá no meio dos livros de informática dois livros sobre Ruby em português. Completei mais alguns reais e acabei levando o livro do Taq, por já conhecer o trabalho dele (o tutorial de ruby) e ter lido alguns posts no blog do cara. Foi um bom investimento, pois eu não sou nenhum guru de programação e depois de só ler material em inglês é legal ver algo na nossa própria língua.
Então foi isso: deixei o livro do Akita um pouco parado para aprender um pouco mais da linguagem. Só a quantidade de livros que tenho acumulados na minha prateleira para ler aumentou mais ainda…
Mês passsado eu tive a excelente oportunidade de conhecer Bangalore, na Índia. A viagem foi muito rápida, mesmo assim valeu muito a pena. Três dias na Índia e um total de mais de 40 horas dentro do avião.

Aeroporto

Bangalore (ou seria melhor Bengaluru?) é conhecida como o Vale do Silício indiano. Muitas grandes empresas de software estão por lá. E eu vivenciei isso: no complexo em que ficava a LG Software India estavam, lado a lado, Yahoo!, Microsoft e IBM.

Grandes

Os contrastes lá parecem maiores ainda que os do Brasil. Por eu ser um estrangeiro, os vendedores sempre me seguiam por toda parte tentando vender algo. Nos templos eram cartões postais e pequenas réplicas dos deuses. Nas ruas da cidade eram desde cotonetes até uma raquete elétrica para matar mosquitos 😀 .

O trânsito de São Paulo é bem tranqüilo se comparado ao de lá. Apesar de termos muito mais congestionamentos e carros aqui, o trânsito lá é mas caótico e barulhento.
Mesmo com o trânsito fluindo normalmente, os indianos buzinam para cada ação que fazem: se vão ultrapassar é buzinada; Se vão virar também; Qualquer coisa é buzina; Passa uma vaca e todo mundo pára e, claro, você toma uma buzinada na orelha. Vivenciei isso de perto quando peguei um “tuk-tuks” (aqueles táxis que são motos adaptadas com 3 rodas).

Tuk Tuk

Voltando ao mundo do software. Quando estive na Índia, vi as coisas tradicionais de lá: tapetes, tecidos e muitos elefantes de madeira. Mas o que mais eu poderia comprar por um bom preço lá? Livros!!! Nessa fase de “estudos” em que estou atualmente estou buscando com um amigo meu adquirir alguns bons livros de software. E, não tem como negar, a maior parte dos bons livros está em inglês (muitos não têm nem traduções). Comprar livros na Amazon até que não sai tão caro, mas para pagar um frete baixo você tem que ter paciência pois levará alguma semanas para o pedido chegar. Perguntei então para um indiano onde encontraria livros por lá.

Fui numa livraria na rua Mahatma Gandhi (conhecida lá como M.G. Road), uma das mais movimentadas da cidade.
A loja de livros tinha uns 5 andares, um deles só para parte de informática/computação. O lugar me lembrava muito uma Galeria Pagé, mas de livros. Era muita coisa, eu não sabia o que levar. Vi então que muitas editoras americanas como Pearson e Manning tem seus livros mais famosos impressos numa versão de “baixo custo” especialmente para o mercado indiano. Os livros são os mesmos dos EUA mas numa papel um pouco mais fino. Eu não liguei!

Livraria em Bangalore

Comprei 5 livros por menos de 90 reais. Só para se ter uma idéia o livro de Eletrônica do Sedra/Smith que usei na faculdade (apesar de não ter comprado) não custava mais de 30 reais. Comprei o clássico “Design patterns: elements of Reusable Object-Oriented Software” por algo próximo de 25 reais 🙂 E eu achava que livros eram baratos nos EUA.

Para Rails, comprei o Ajax on Rails, da Pragmatic Programmers. Infelizmente não tinha o famoso Pickaxe.

Agora, tenho material para um bom tempo de estudo. O tempo está passando mais rápido do que nunca, não param de pipocar novidades. Eu vou aprendendo como uma tartaruga. As idéias aparecem mas não se concretizam. Preciso virar o barco!

E para quem quer ganhar o Agile Development with Rails, dêem uma olhada no blog do Nando Vieira. Ainda não tenho esse livro. Quem sabe tenho ganhar mais um livro com ele. 🙂

E me perdoem pela péssima formatação do blog, primeira vez que coloco imagens aqui e exagerei um pouco no tamanho delas.

Voltarei aqui quando tiver algo interessante pra lhes falar. Ou novidades sobre a minha jornada!

 

Inicialmente vou supor que você quer construir alguma aplicação Web (apesar de já existirem projetos para rodar aplicações Rails em desktop e off-line).

Se você não conhece a linguagem Ruby leia isso. Caso não sabe nada sobre o framework Rails leia mais isso. Vou listar três possíveis perfis em que você se encaixa e para cada um deles alguns motivos para você usar Ruby On Rails.

 

Você trabalha numa empresa pequena / média

Numa empresa pequena ou média o número de clientes da sua aplicação provavelmente não será enorme e então você não terá muitos problemas em relação a desempenho (pelo menos acho que ninguém irá questionar isso).

Neste caso primeiro você deve convencer sua equipe de desenvolvimento. Se sua equipe é você mesmo, trabalho feito. Caso contrário você deve abrir a cabeça dos amantes de Java, .NET e PHP e mostrar-lhes os clássicos screencasts de 15 minutos do Rails (gostou destes? No besttechvideos.com tem mais um monte). Então você explica aqueles conceitos básicos de MVC, DRY (Não se repita) e Convention Over Configuration (Convenção sobre configuração). Por fim vale a pena dar uma passada na linguagem Ruby, com sua sintaxe bela e limpa. Mostre que você consegue programar o FizzBuzz em pouquíssimas linhas e de maneira inteligível.


Próximo passo: convencer a chefia. Nessa hora entra a questão da agilidade. Você deve mostrar como é mais rápido o desenvolvimento (finalmente conseguiremos entregar os projetos no prazo!) e depois cita algumas aplicações famosas de Rails que deram certo
. Não se esqueça de falar que com Rails você tem um monte de plugins e extensões (gems) e que ele não terá que tirar um real do bolso para vocês começarem a usá-lo (claro, se seu computador for uma carroça com pouca memória, um upgrade não iria mal).

Se só mostrando sites ou argumentando não for suficiente faça uma apresentação para o público alvo e coloque um pouco a mão na massa. Algo de não mais que meia hora e use algumas das mágicas do Ruby/Rails para deixar o pessoal boquiaberto (um bom momento pra usar o velho recurso de “scaffold”). Um bom ponto de partida para criar uma apresentação “quebra tudo” é procurar por Rails no www.slideshare.net. Confira também as apresentações no blog do Fábio Akita.

 

Você trabalha numa empresa grande

Numa empresa grande além de tudo aquilo que se faz na empresa pequena é preciso de números, a coisa aqui complica camarada. Quem conhece bem o Rails sabe que faltam várias coisas para que ele se torne uma aplicação de nível “enterprise”. As grandes empresas geralmente estão presas nas tecnologias mais usadas no mercado e querem correr o mínimo de risco (isso é meio contraditório, pois hoje em dia você tem que inovar se quiser sair na frente). Se o projeto em questão é algo novo e experimental (algo não-crítico para a empresa), fica mais fácil você usar o argumento da inovação e importância de se estudar tecnologias novas.

No caso de um projeto grande, a missão será bem mais difícil.

Você terá que estudar um pouco mais de Rails e virar um miniguru (ou quem sabe um dia um verdadeiro son-shi), dar uns bons exemplos de grandes projetos robustos e estáveis (não cite em hipótese alguma os problemas do Twitter) e procurar exemplos de outras empresas grandes que usam e recomendam Rails . Seria bom destacar outras facilidades do framework que ajudam e, muito, quando se trabalha em projetos grandes envolvendo muitas pessoas: criação de testes unitários, migração de banco de dados, integração com controle de versão e com sistemas de rastreamento de bugs.

Mesmo sabendo que o desempenho das linguagens interpretadas (o caso de Ruby e Python) não chega ao pé das compiladas (C#) e das com máquinas virtuais (Java), o futuro do Ruby é promissor. O YARV (Yet Another Ruby Virtual Machine) prometido como presente do natal deste ano trará bons ganhos no tempo de execução das aplicações Ruby. Outras iniciativas como JRuby (um interpretador de Ruby feito 100% em Java) e XRuby (compilador de Java para Ruby) também prometem fazer barulho.

Eu trabalho numa empresa grande. A intranet mundial da empresa é toda feita em Java, bugs e falhas de segurança não faltam. O pior são as aplicações Activex totalmente dependes de IE6. Na área em que trabalho existe outra intranet. Nesta os criadores puderam opinar sobre quase tudo. Escolheram o caminho do SW livre: PHP, Xajax (uma biblioteca de Ajax para PHP), Mysql e mais recentemente o Smarty (permite usar templates em PHP). Tudo cresceu do dia pra noite (ou da noite para o dia) e a intranet virou uma total bagunça, não há documentação muito menos organização no código. Um framework aí não iria mal.

Agora estou trabalhando parcialmente nessa intranet e como não a refarei do zero (não me sentiria mal em ter que fazer isso) não poderei usar Rails. Contudo os desenvolvedores já conhecem RoR e num futuro distante a intranet sobre trilhos poderá virar realidade. Como parte do trabalho, estou remodelando a base de dados: fiz as alterações já considerando as convenções de nomes do Rails.

Mais uma: outro dia me pediram para rodar um fórum simples pra usarmos internamente. Você acha que fui de PHPbb? Não mesmo! Isso foi uma boa oportunidade para eu aprender um pouquinho: mandei ver no Beast, um fórum feito em Rails com apenas algumas centenas de linhas. Tive um problema ou outro pra resolver e hoje o fórum está funcionando razoavelmente bem num PC com Windows XP e servidor Mongrel ( o servidor http criado exclusivamente para rodar aplicações para web feitas em Ruby) .

Então a lição é a seguinte: se você não pode colocar Rails agora na sua empresa por um motivo ou outro já vá preparando o caminho. Aproveite as oportunidades de projetos menores para aprender novas tecnologias e mostre porque você as escolheu.

 

Você tem uma boa idéia de site para internet e quer ganhar dinheiro com isso

Uau! Você é o próximo webempreendedor! Cada vez que eu leio um ensaio do Paul Graham, a vontade de se lançar no mundo dos negócios é maior. Você precisa lançar seu site Web 2.0 logo, antes que a bolha exploda! Enquanto está aqui lendo esse texto extenso e prolixo tem um nerd codificando a próxima “killer social web application” com cantos arrendados e que mês que vem estará em “beta”.

Eu escolhi Rails pra isso mesmo! Ainda estou na fase de estudos e minha aplicação tem caminhado a passos curtos. Apesar do mercado de internet brasileiro não ser enorme como o norte-americano, segundo o Ibope são 22 milhões de brasileiros com acesso à internet.

A Web 2.0 no Brasil é ainda incipiente, você pode fazer um clone de algum site americano ( não demore, digg e delicious já foram clonados apesar de suas versões tupiniquins deixarem a desejar) ou sair com sua própria idéia. Dois bons exemplos de aplicações feitas em Rails aqui no Brasil são o Spesa do Nando Vieira e o TreinaTom do Carlos Eduardo, dois railistas bem conhecidos na comunidade de Rails brasileira.


O Rails, junto com outros frameworks moderninhos como Django, CakePHP e Seaside tem sido a escolha de muitos dos “startups” da chamada Web 2.0 pelo mundo.

Eu o escolhi basicamente por isso: Conheci um pouco de Python em 2004 e gostei bastante. Quando vi Ruby gostei mais ainda. Depois comparando a quantidade de coisas feitas em Rails e Django, peguei o primeiro (lembre-se, você precisa lançar seu projeto logo, não pode perder tempo com perfumarias). O CakePHP é bem inspirado no Rails, não conheço muito dele mas a excessiva quantidade de cifrõe$ do PHP me cau$a de$conforto vi$ual. Seaside parece ser um framework muito inovador, quebrando mais paradigmas que o Rails, boa sorte (eu acho que vou deixá-lo pro ano que vem caso eu queira sair dos trilhos e aprender smalltalk).

Se você não é um grande hacker, pode até apanhar com RoR um pouco, mas a comunidade estará lá para dar um forcinha…. Passando no google groups, no www.ruby-forum.com ou no www.rubyonbr.org, dificilmente você morrerá com dúvidas e problemas inexplicáveis.

Não desencorajo você a pesquisar sobre outros frameworks que não citei aqui. A melhor escolha dependerá da sua aplicação.

O pessoal do Reddit.com, por exemplo, começou com Lisp e foi para Python. Não gostaram das imposições do framework Django e escolheram o leve web.py.

Conforme seu entendimento sobre aplicações web, plataformas e linguagens evoluir você saberá o melhor caminho e quem sabe fará seu próprio framework de acordo com a sua necessidade (não se esqueça de liberar o código fonte pra gente como fez o David Heinemeir Hanssson, criador do Rails).

Se sua aplicação é mais uma de cadastro ou algo similar, não tenha medo. Você pode até usar o construtor de aplicações web Hobo (baseado no Rails) e facilitar ainda mais seu trabalho. Lembre-se apenas de uma coisa: a medida que precisar customizar e otimizar mais sua aplicação você precisará aprender um monte de coisas. Por isso não pense em Rails como atalho para deixar de aprender sobre HTML, Javascript, CSS, banco de dados, SQL, otimização, configuração do ambiente entre outros. Esse tipo de conhecimento será importante mais cedo ou mais tarde. O que o Rails faz é deixar tudo mais divertido e rápido sem tarefas repetitivas e chatas.

Convenci você? Se sim você pode começar passando pela rubyonbr.org, lendo os tutoriais de Ruby do Taq (é muito importante que você gaste um tempo aprendendo Ruby pois ele tem muitas manhas e truques) e depois ler o “Rails para sua diversão e lucro”.

Caso já tenha passado por esse material em português essa página em inglês aqui é um bom repositório de informações.
Ponha a mão na massa e vamos fazer a Web 2.0 no Brasil acontecer!

 

Espero ter ajudado Você nessa jornada. Bom divertimento!
Se tudo der certo logo eu terei meu Repensando a Web com Rails para prosseguir meus estudos. 🙂

 

Update: esse artigo está concorrendo ao livro “Repensando a Web Com Rails” que será dado pelo Nando Vieira do Blog Simples idéias. Visite http://simplesideias.com.br/ganhe-o-livro-repensando-a-web-com-rails/ para mais informações.

Update 2: Risquei o Python no local do post em que eu dizia que ele era interpretado (não tinha conhecimento da VM para Python.

Consegui ganhar o livro ! 😀 Eu sei que nesse artigo escrevi bastante. Realmente poderia ter feito ele mais “DRY” ao estilo do Rai8ls. Prometo que os próximos posts aqui serão mais enxutos. Por outro lado acho que esse artigo é uma boa leitura para pessoas que estão se iniciando no Rails (que é justamente o meu caso).